sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Do que fui



Cara sem tanta coragem
e um corpo sem tanta saúde,
uma alma sem espaço...

Já fui canção,
letra,
poesia;

Já fui estrada sem fim,
grama sem cheiro,
árvore sem fruto;

Fui metade de tudo o que poderia ser,
fui quase feliz,
fui quase alguém;

Do que fui,
não sou nada.

Hoje sou.
Toda amor,
por completa, amada.



(Contribuição para a Corrente Literária "O que vale a pena ser")





2 comentários:

  1. E são esses pequenos momentos que a gente percebe que valem a pena, né?

    Beijo, Mi!

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  2. ...e até sem querer, vale ter sido, vale ser!

    Valeu!!
    Bjos.

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